Como as LLMs estão impactando o comportamento do usuário

As pessoas não estão mais pesquisando — estão conversando. Com a chegada das LLMs, a busca deixou de ser um ato de digitar palavras para se tornar uma conversa com a máquina. E se a sua marca não fizer parte dessa conversa, ela simplesmente não existe para o novo usuário digital.

A mudança não está só na tecnologia — está nas pessoas

Enquanto as empresas se preocupam com SEO, algoritmos e palavras-chave, uma transformação mais profunda e silenciosa está em curso: a forma como os usuários interagem com a internet mudou radicalmente.

E essa mudança tem nome: LLMs – Modelos de Linguagem de Grande Escala.

As pessoas deixaram de buscar e começaram a perguntar

Com o avanço de IAs como ChatGPT, Gemini, Copilot e SGE, os usuários estão abandonando as buscas por palavras soltas e adotando um novo hábito: fazer perguntas completas, em tom conversacional, como se falassem com alguém de confiança.

Essa mudança sutil redefine completamente o que significa “ser encontrado”.

Não basta mais estar otimizado. É preciso ser compreendido e confiável o bastante para ser citado como resposta.

O novo comportamento do usuário digital

  • Redução da navegação por múltiplos sites: se a resposta vem pronta, não há por que clicar em links.

  • Busca por linguagem natural: comandos e perguntas com contexto, sentimento e intenção.

  • Confiança implícita na IA: os usuários tomam decisões com base naquilo que a IA responde.

  • Menos paciência para sites genéricos: há menos tolerância para conteúdo raso, mal formatado ou sem propósito.

Sua marca está preparada para esse novo tipo de usuário?

O funil de decisão está mais curto — e mais silencioso

Antes, o usuário realizava uma jornada com várias etapas: buscava, comparava, acessava múltiplos sites e só então decidia. Hoje, a IA antecipa a triagem, entregando uma shortlist filtrada, muitas vezes com um único nome em destaque.

Isso significa:

  • Menos tempo para sua marca aparecer.

  • Mais peso na primeira impressão semântica que seu site transmite.

  • Maior dependência de conexões contextuais bem construídas.

Se a IA não encontra razões técnicas e de credibilidade para incluir sua marca na resposta, você está fora da conversa — enquanto seu concorrente ocupa o espaço que deveria ser seu.

…E não basta estar presente: é preciso ser relevante, confiável e estrategicamente otimizado para esse novo modelo de decisão assistida por IA.

Mini Glossário: IA, LLMs e o novo jeito de buscar

🔹 LLM (Large Language Model)
Modelos de IA que entendem e geram linguagem humana. Eles não só “leem” palavras, mas interpretam contexto, intenção e estilo de escrita.

🔹 Busca Conversacional
Forma de pesquisa em que o usuário faz perguntas completas, como se estivesse falando com alguém. Exemplo: “Qual é o melhor tipo de solo para plantar manjericão em vasos?”

🔹 SGE (Search Generative Experience)
Nova abordagem dos buscadores (como o Google) que usa IA para gerar respostas completas, misturando fontes e citando conteúdos relevantes.

🔹 Autoridade Semântica
Capacidade de um site de ser reconhecido como confiável por IAs, por causa da clareza, profundidade e organização do conteúdo.

🔹 Multimodalidade
Busca que mistura texto, imagem, voz e vídeo. Sites que oferecem conteúdo em diferentes formatos têm mais chances de aparecer nas respostas geradas por IA.

Vamos colocar seu nome como resposta das perguntas?

Aparecer no Google é só o começo. Agora, as respostas estão sendo geradas por inteligências como ChatGPT, Perplexity, Bard e outras. Meu objetivo é te ajudar a ser citado por elas — com estratégia, previsibilidade e liberdade. E tudo começa com uma conversa.

🚀 Vamos preparar seu conteúdo para ser a resposta que a IA escolhe.

Profissionais liberais e prestadores de serviço serão os mais impactados

Quando alguém pergunta “Qual nutricionista atende gestantes em Campinas?” ou “Qual arquiteto entende de reforma sustentável?”, a IA não apenas busca dados: ela interpreta intenções, contexto geográfico, especializações, reputação digital e conexões semânticas para oferecer a resposta mais confiável.

Isso significa que estar presente na resposta envolve:

  • Conteúdo confiável: textos claros, consistentes e respaldados por autoridade temática.

  • Relevância temática: foco no nicho e profundidade nas abordagens.

  • Estrutura semântica robusta: uso de LSI, NSL, entidades e relações lexicais para conexão com o universo do tema.

  • Reputação digital validada: citações, avaliações, menções em portais e consistência da presença online.

Se o seu site não conversa com a IA no mesmo nível de inteligência contextual que o usuário aplica na pergunta, ele desaparece desse novo modelo de navegação. O usuário não “vai te achar” — porque a IA nunca te considerou.

E o que isso muda na sua estratégia?

Tudo — e mais um pouco.

Agora, não basta produzir conteúdo. Ele precisa conversar com o usuário e com a IA. Isso significa unir linguagem natural com precisão técnica, criando páginas que respondem com clareza, contexto e profundidade.

Seu site deve ser semanticamente confiável: estruturado com lógica, hierarquia e intenção. As IAs não “leem” como humanos — elas interpretam padrões, relacionamentos e sinais de autoridade. Se esses elementos não estiverem bem definidos, sua marca simplesmente não entra na shortlist.

Sua reputação digital precisa ser visível e validada. Avaliações, backlinks, menções em fontes confiáveis e consistência em múltiplos canais são sinais que a IA considera para decidir se você merece estar na resposta.

O que antes era um diferencial técnico — como schema, clusters, EEAT — agora é sobrevivência estratégica. Ignorar isso é permitir que a IA desenhe o mercado sem considerar sua existência.

O usuário mudou Sua marca acompanhou?

Essa é a pergunta que separa quem será lembrado de quem será excluído do campo de visão digital.

Você pode investir em anúncios, redes sociais e influenciadores… Mas se não estiver presente no momento em que a IA formula a resposta, estará acumulando esforços num campo que já não concentra a decisão.

Agora é a sua vez de se adaptar.

FAQ – LLMs e comportamento do usuário

As pessoas realmente estão deixando de usar o Google?

Não é bem assim. O que está mudando é o jeito como elas fazem buscas. Muita gente hoje prefere perguntar direto para uma IA, como o ChatGPT, ou usa comandos de voz e perguntas mais completas, esperando uma resposta pronta — quase como se estivesse conversando com alguém.

A busca tradicional costuma ser bem objetiva, tipo “melhor hotel em Salvador”. Já quando alguém fala com uma IA, a pergunta vem com mais contexto, como “Estou indo para Salvador com crianças, qual hotel tem boa estrutura e fica perto da praia?”. Isso muda tudo: a IA precisa entender o cenário e escolher conteúdos que realmente respondam à situação.

O ideal é que ele seja claro, bem organizado e escrito de forma natural — como se você estivesse explicando para alguém. Também ajuda ter informações bem estruturadas e confiáveis. Uma dica prática: pergunte algo sobre seu setor para uma IA e veja se sua marca aparece na resposta. Se não aparecer, talvez seja hora de ajustar.

Depende do seu ponto de partida. Se o seu site foi feito antes dessa revolução das IAs e nunca passou por uma revisão estratégica, é bem provável que ele precise de mais do que só pequenos ajustes. As IAs hoje não leem páginas como os buscadores tradicionais, elas interpretam contexto, linguagem natural, estrutura semântica e até a autoridade do conteúdo.

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